A transformação do mercado de trabalho é inegável; praticamente tudo mudou: a dinâmica dos setores, as necessidades das empresas, as prioridades das pessoas. O ritmo de hoje é muito diferente do que era décadas atrás. Neste cenário de plena mutação, porém, tem uma coisa que custa a mudar: a percepção de que basta ter uma universidade no currículo para vencer na carreira.
Que fique claro: acredito na importância da universidade para o ingresso no mercado de trabalho; o que não acho saudável são as barreiras regulatórias que impedem a contratação de pessoas talentosas que não tenham cursos superiores. Isso porque num mundo que muda o tempo todo, o mais importante é incorporar o espírito do aprendizado contínuo (lifelong learning, em inglês).
Na prática, significa ter a capacidade de aprender novas competências e desenvolver habilidades que não necessariamente fazem parte de um escopo acadêmico pré-definido. Como não temos bola de cristal para adivinhar o que acontecerá com as nossas áreas de formação no futuro, não podemos nos conformar com os aprendizados do passado.
Aliás, esse é um perfil comum entre líderes de sucesso. Muitos deles são mais generalistas do que técnicos porque entendem a necessidade de ampliar a visão estratégica para pensar “fora da caixa”. Por isso, ocupam posições de destaque e servem como referência. Afinal, o seu conhecimento tem prazo de validade definido ou será atualizado pela vida toda?
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