Flávio Pesiguelo
Vice-Presidente de Pessoas e Cultura Natura &Co América Latina
Flávio Pesiguelo é graduado em Administração de Empresas pela FASP
(Faculdades Associadas de São Paulo) e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral.
Com experiência em gestão de pessoas, desenvolvimento organizacional, remuneração, cultura, planejamento estratégico e sustentabilidade, trabalhou por 10 anos na Unilever Brasil nas áreas de Desenvolvimento Organizacional e Estratégia de Remuneração.
Há 23 anos na Natura, atuou nas diversas áreas de Organização, Desenvolvimento de Pessoas e Cultura, alinhadas a estratégia para o negócio. Em 2007 assumiu o cargo de Diretor de Recursos Humanos no Brasil. Em 2009 assumiu como Diretor de Recursos Humanos para Operações Internacionais, sendo responsável por desenvolvimento organizacional, sustentabilidade, planejamento estratégico nos países Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e França. Em 2013 assumiu a Diretoria de Gestão e Modelo Comercial para as Operações Internacionais.
Em março de 2016, retornou ao Brasil para assumir a liderança de Recursos Humanos com foco em Organização, Pessoas e Cultura. Desde 2017, é vice-presidente de Pessoas, Organização e Cultura da Natura. Em 2020, assumiu Oo cargo de vice-presidente de Pessoas, Organização e Cultura para Natura&Co América Latina, incorporando responsabilidade pelas 4 marcas do grupo (Natura, Avon, TBS e Aesop)
Entrevista
- Como você analisa sua trajetória em RH? Pesaram os anos e os segmentos em que você atuou?
O tempo é importante, mas acho mais relevante a qualidade e a diversidade de experiencias ao longo do tempo (tamanho do desafio, mercados diversos, momento do negocio, etc)
- Os CEOs e presidentes das organizações em que atuou serviram como inspiração para você e para o desenvolvimento de sua carreira em RH?
Sem duvida. O apoio e as provocações dos CEO’s são fundamentais para o posicionamento da área e também para me desafias em torno dos desafios estratégicos e do negócio
- Que conquistas foram importantes na sua vida profissional? Analisando pontos positivos e negativos, o que faltou para lhe dar mais alegria em atuar na Gestão de Pessoas?
Trabalhar com desenvolvimento de pessoas, ver os times crescendo e sendo desafiados em torno dos desafios do negocio, alinhado com a cultura e o jeito de ser da empresa para mim é o “core” da minha vocação. Um exemplo foi a expansão da Natura na área internacional, primeiramente na América Latina e depois globalmente por meio de aquisições. Super desafio de pessoas, cultura e organização
- As tecnologias trouxeram uma revolução na vida das empresas e pessoas. Qual impacto que ela trouxe na vida de RH? E mais: como vê o futuro desta profissão no mercado?
Cada vez mais a tecnologia deve apoiar em todas as funções transacionais para que o profissional de RH tenha mais tempo nas analises estratégicas e organizacionais. Mais recentemente, o tema de ‘auto atendimento”, digital, analytics e IA estarão na pauta principal das transformações de RH.
- Você acredita que RH é um coach ou líder para sua equipe? Qual papel de transformação que ele é capaz de exercer em sua atuação na Gestão de Pessoas?
Também deve ser. Mas não somente isto. Deve ser um líder das transformações necessárias para que a empresa atinja suas ambições de negócios
- RH é utopia ou realidade nas organizações brasileiras?
Acho que é uma realidade e os desafios da pandemia evidenciou a importância do RH. Ainda tem muito para evoluir, mas acho que é uma realidade presente e estratégica nas empresas
- Que mensagem você daria aos jovens que querem atuar nesta área? E qual futuro você prevê para eles dentro das organizações?
Dediquem tempo para conhecer as pessoas, a estratégia e a cultura da empresa. Como você pode contribuir com uma olhar estratégico de gente e organização para os desafios de negócios apresentados.