Silvio Paciello
Silvio tem atuado como executivo de recursos humanos há 25 anos em diferentes segmentos como: Alta Tecnologia, Consumo e Telecomunicações.
Formado em Ciências Econômicas pela PUC/SP, com diversos cursos de especialização e MBA pela Fundação Getulio Vargas.
Desde Setembro de 2018 atua como Vice Presidente de RH na Ericsson para LATAM South, e com histórico profissional em empresas como: PepsiCo, Intel, Microsoft, GE, Cisco e Samsung.
Participa de diversos grupos de RH do mercado, incluindo o Comitê Estratégico de Gestão de Pessoas da Câmara Americana de Comércio em São Paulo.
Entrevista
- Como você analisa sua trajetória em RH? Pesaram os anos e os segmentos em que você atuou?
- Os CEOs e presidentes das organizações em que atuou serviram como inspiração para você e para o desenvolvimento de sua carreira em RH?
A sintonia entre o CEO e RH é facilmente percebida pela organização e isso cria diversos benefícios para a empresa: confiança, agilidade, uniformidade entre outros. Mesmo quando não há alinhamento entre o CEO e RH, e isso acontece muito, o fator confiança pesa e define como proceder. Tive a oportunidade de trabalhar com excelentes CEOs e com todos tenho uma relação muito próxima. Impressionante como esses ensinamentos aprendidos continuam mais vivos do que nunca.
- Que conquistas foram importantes na sua vida profissional? Analisando pontos positivos e negativos, o que faltou para lhe dar mais alegria em atuar na Gestão de Pessoas?
Minhas maiores conquistas foram sem dúvida as inúmeros amizades que fiz e quanto conhecimento adquiri. Entendo que deixei bons legados por onde passei e acertei mais do errei.
- As tecnologias trouxeram uma revolução na vida das empresas e pessoas. Qual impacto que ela trouxe na vida de RH? E mais: como vê o futuro desta profissão no mercado?
A processo de digitalização tem revolucionado nossas vidas em todos os âmbitos e não poderia ser diferente no mundo corporativo. Agilidade, governança, credibilidade são alguns pontos importantes desse processo, embora, a excelencia operacional e disciplina sejam fundamentais para o processo de digitalização.
- Você acredita que RH é um coach ou líder para sua equipe? Qual papel de transformação que ele é capaz de exercer em sua atuação na Gestão de Pessoas?
Numa analogia a uma orquestra, dependendo da situacao o RH do ser o regente, pode ser a orquestra ou pode ser a plateia. O RH deve exercer os múltiplos papeis pois deve estar inserido num determinado ecossistema que é vivo, fluido.
- RH é utopia ou realidade nas organizações brasileiras?
Mais do que nunca as empresas precisam do apoio da area de RH. Nunca foi tão latente as questões humanas que extrapolam a vida pessoal e se misturam com a vida profissional. Hoje temos pautas importantíssimas que não eram protagonistas no passado: saude mental, diversidade, qualidade de vida, sustentabilidade, trabalho flexivel, responsabilidade corporativa, entre outros.
- Que mensagem você daria aos jovens que querem atuar nesta área? E qual futuro você prevê para eles dentro das organizações?