A comunicação é fundamental para a construção e disseminação do conhecimento.

Sua presença se faz porquanto evidenciamos a importância instrumental da Comunicação como ferramenta estratégica para subsidiar todas as etapas do Conhecimento.

Implicitamente, na verdade, a Comunicação permeia todo o processo do conhecimento, acredito, que a Comunicação nos permite agir sobre a vida, reagir sobre a crise, criar novos comportamentos. Mediante a Comunicação, podemos abrir nossos corações e mentes, enriquecendo a percepção acerca do novo mundo em que vivemos.

Atualmente, o mundo globalizado, que busca seu caminho rumo a um futuro sustentável e a uma cidadania global, é um mundo para ser compartilhado. A partir da matriz cultural da Comunicação – que remete a compartilhar, participar, colaborar, coletivizar, tornar comum, unir, reunir –, abordo uma tríade de conceitos inovadores que se consolidam na contemporaneidade: conhecimento compartilhado, inteligência coletiva e sustentabilidade corporativa. 

A comunicação estabelece a colaboração, sendo ela um princípio importante de sobrevivência, como essência inerente do próprio ser humano. Um ser gregário, social, incapaz de viver sozinho. Daí a impossibilidade de se dissociar colaboração e interação das pessoas, de grupos, em torno de algo comum. Colaboração não tem um significado estanque, pois acontece na ação. Pressupõe generosidade, que é limitada, parcial. Inconstante que é, supera diversidades, une e aproxima os diferentes. É fraterna, levando as ações a acontecerem não obrigatoriamente quando há necessidade. É uma lógica que não se mantém no cotidiano. Apresenta uma dinâmica caótica da relação do ser em comunidade. Do ponto de vista de uma sociedade em rede, a produção cultural está sendo catalisada pela colaboração. (Hernani Dimantas, 3 fev. 2009)

A colaboração é um alicerce para a construção de conhecimento compartilhado, que se insere em um panorama global. A sociedade em rede, nesse sentido, possui na internet uma ferramenta de Comunicação de grande relevância na contemporaneidade marcada por velozes transformações, principalmente no momento de crise sanitária que o mundo vive.

A rede é catalisada pela internet. É assíncrona; o tempo não para. O tempo flui numa complexidade caótica. O caos assusta também. Porque nos faz pensar, deixando-nos fragilizados frente à falta de controle que temos ou não das “coisas”. Esse tempo assíncrono é uma ruptura, com velhos e arraigados hábitos.

Sem comunicação, seja, frente a frente, por escrito, ou virtual, o conhecimento se perde, não agrega e não faz diferença na vida humana e corporativa.