Em meio ao debate sobre o retorno ao escritório, estudo revela que as pessoas que não trabalham no ambiente de sua preferência têm o dobro de chances de relatar um nível mais baixo de bem-estar O bem-estar é tão importante quanto o salário para 93% da força de trabalho global, um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao estudo anterior
O custo oculto da falta de flexibilidade no trabalho: novo estudo do Gympass revela um ‘problema de incompatibilidade’ que ameaça o bem-estar de profissionais do mundo todo
Em meio ao debate sobre o retorno ao escritório, estudo revela que as pessoas que não trabalham no ambiente de sua preferência têm o dobro de chances de relatar um nível mais baixo de bem-estar
O bem-estar é tão importante quanto o salário para 93% da força de trabalho global, um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao estudo anterior
São Paulo, 18 de outubro de 2023 – O Gympass, principal plataforma de bem-estar corporativo do mundo, anuncia hoje o lançamento de seu segundo Panorama do Bem-Estar Corporativo, destacando a crescente importância do bem-estar para os profissionais em todo o mundo. Com base em uma pesquisa com mais de 5.000 profissionais em nove mercados globais, o estudo revela informações valiosas sobre as demandas da força de trabalho em relação ao bem-estar.
Para a edição de 2024, o Gympass analisou as tendências de bem-estar no contexto do debate sobre o retorno ao trabalho presencial e descobriu que há uma melhora significativa no bem-estar e na produtividade quando as pessoas trabalham no ambiente que preferem.
Os colaboradores “incompatíveis” – aqueles que trabalham remotamente, mas preferem o escritório, ou os que trabalham no escritório, mas preferem o trabalho remoto – relataram efeitos negativos significativos em seu bem-estar geral.
Quando questionados sobre seu bem-estar, o número de profissionais que dizem que seu bem-estar é ruim ou péssimo é duas vezes mais alto entre aqueles que não trabalham no local de sua preferência do que entre os que trabalham.
Além disso, pessoas que não trabalham no local em que gostariam tendem a relatar níveis mais altos de estresse, menor bem-estar emocional e pior qualidade do sono devido ao estresse no trabalho.
Quem trabalha em um local diferente do que gostaria tem o dobro de chances de relatar insatisfação com a empresa atual.
“Essa incompatibilidade entre o local onde os colaboradores gostariam de trabalhar e onde de fato trabalham traz à tona uma questão ainda mais importante: a jornada de bem-estar é única para cada pessoa. Por isso, a flexibilidade é tão importante para as empresas que, neste momento, avaliam o retorno ao trabalho presencial”, diz Priscila Siqueira, líder do Gympass no Brasil. “Cada pessoa é diferente e, para cuidar melhor da sua força de trabalho, é importante que as empresas ofereçam benefícios flexíveis e preventivos que, além de trazer mais saúde e felicidade para os colaboradores, também geram economia no longo prazo”.
Para a força de trabalho da atualidade, o bem-estar é inegociável, e tem se tornado cada vez mais importante ano após ano.
A grande maioria dos profissionais (96%) busca organizações que priorizem o bem-estar.
93% dos colaboradores do mundo inteiro acreditam que o bem-estar é tão importante quanto o salário, o que representa um aumento significativo de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
87% dos trabalhadores dizem que sairiam de uma empresa que não priorize o bem-estar, o que também representa um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Aqueles que ocupam cargos de liderança relatam níveis mais altos de bem-estar do que o restante da força de trabalho, o que cria um “ponto cego” que pode causar uma desconexão entre eles e as equipes em geral.
91% dos líderes (diretores e acima) dizem que conseguem reservar tempo para seu bem-estar, em comparação com 76% dos gestores e 66% dos não-gestores.
A grande maioria da força de trabalho mundial diz que o bem-estar emocional (95%) e o bem-estar físico (94%) aumentam sua produtividade e satisfação no trabalho.
77% dos participantes da pesquisa usam os programas de bem-estar de suas empresas, um aumento de nove pontos percentuais em relação ao ano anterior.
“Esses dados trazem um alerta importante para líderes e gestores: se vocês acreditam ter um bom nível de bem-estar, não podem presumir que o restante de sua equipe também se sinta assim”, diz Priscila Siqueira. “A liderança precisa garantir que todos os colaboradores, especialmente os não-gestores e aqueles no início de suas carreiras, tenham o mesmo tempo, recursos e flexibilidade para o autocuidado. O bem-estar não é um benefício condicionado ao nível hierárquico; é o aspecto mais importante para manter seus colaboradores saudáveis, produtivos e engajados”.